quinta-feira, 18 de agosto de 2011


A RUA

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia — o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia, Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua.

A rua! Que é a rua? Um cançonetista de Montmartre fá-la dizer:

Je suís la rue, femme êternellement verte, Je n’ai jamais trouvé d’autre carrière ouverte Sinon d’être la rue, et, de tout temps, depuis Que ce pénible monde est monde, je la suis...

João do Rio em A Alma Encantadora das Ruas

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

sopro ausência

música maestro!

sopro amor
sopro tenso
sopro angústia
sopro sustentado
sopro com atraso
sopro alívio

segunda-feira, 14 de junho de 2010

viva santo antônio!

terça-feira, 18 de maio de 2010

antes só que desacompanhada.

domingo, 4 de abril de 2010

eles

então, se melhorar, o que acontece?

sexta-feira, 19 de março de 2010

eles

mas é muito bom, heim?